quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Galaxy Tab: primeiro contato

O Baixaki foi atrás e conseguiu, em uma parceria com a Vivo, brincar com o tablet da Samsung logo na semana de lançamento.



A equipe Baixaki é recebida por Antonio  Pizarro (diretor Regional PR/SC) e José Ricardo Garcia (diretor de soluções em dados) na loja da operadora Vivo no Shopping Mueller, em Curitiba, às 11 horas. Dois dias depois do lançamento local, e uma semana desde o início das vendas do Galaxy Tab em território nacional, o Baixaki teve um primeiro contato com o principal concorrente do iPad.
Além da experiência com o Galaxy Tab, aproveitamos a oportunidade para conversar sobre o equipamento, o mercado de tablets, as expectativas para a categoria e até um pouco sobre o dispositivo da apple

Pequeno não, compacto

Dizer que a tela de 7” do Galaxy Tab é pequena é uma grande injustiça. Certo, existem telas com maiores dimensões, mas mesmo assim, o adjetivo parece um demérito não merecido pelo equipamento. Cores vibrantes e contraste agradável deixam o visual do Android 2.2 Froyo muito bonito, e se unem à alta sensibilidade da tela para fornecer uma experiência de uso confortável.
Baixaki no Samsung Galaxy Tab

A posição das mãos ao segurar o tablet da Samsung em posição vertical não é muito diferente de ter um iPhone ou um Milestone em posição de paisagem, dadas as dimensões semelhantes entre a altura dos smartphones e a largura do Galaxy Tab. Com isso, a digitação no teclado virtual é bastante familiar.


Agilidade e conforto


Os 512 MB de memória RAM do aparelho são notados desde o início da utilização. Aplicativos, widgets e o Android respondem com rapidez a todos os comandos, praticamente sem esperas entre toque e resposta do tablet.

Resposta rápida do tablet coreano

Quem já usa o Android em aparelhos que não sejam da Samsung pode estranhar um pouco a interface utilizada pela empresa, especialmente no menu de aplicativos do aparelho. Lembrando um pouco as “homescreens” do iOS, em vez de utilizar a rolagem vertical para exibir todos os aplicativos instalados, o padrão do Galaxy Tab utiliza várias telas deslocadas lateralmente, cada uma com uma quantidade de ícones à mostra.

De tudo um pouco

São várias as fontes disponíveis de aplicativos para o Galaxy Tab. Além do Android Market, a Samsung Apps – loja da fabricante – e a Vivo também conta com um serviço de downloads de aplicativos e jogos em Java.
Com todas estas fontes, a oferta de software para o Galaxy Tab é enorme, e a chance de encontrar exatamente o que se precisa é igualmente alta. Além disso, os aplicativos pré-instalados já resolvem boa parte dos usos esperados de um tablet.
TV digital e analógica
O kit de entretenimento do Galaxy Tab, por exemplo, conta com leitor de livros digitais – um pouco limitado em suas configurações, mas com uma experiência de leitura agradável. O YouTube também está presente, como em todos os aparelhos Android. Mas o grande destaque neste departamento é a TV Móvel, que permite ao usuário assistir a programas nos canais abertos – em sinal digital ou analógico – facilmente e em qualquer lugar.
Muito se ouviu de que os aplicativos do Android Market não se adaptaram corretamente ao tamanho da tela do Tablet. Ainda que certos aplicativos – como descobrimos mais tarde e mostraremos para você na próxima semana – realmente não escalem  corretamente, a maior parte dos programas “essenciais” – mesmo os obtidos no Android Market – foram renderizados corretamente durante este primeiro contato com o Galaxy Tab.
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Agora que você já sabe um pouco mais o que esperar da sua primeira vez com o Galaxy Tab, fique de olho aberto para a análise completa do tablet Android, e também para a comparação com o iPad. Em breve, esse material estará aqui no Baixaki, e esperamos responder quaisquer dúvidas que vocês tenham a respeito do aparelho da Samsung. Aproveite e deixe suas perguntas nos comentários!

WikiLeaks: a semana em que os hackers dominaram as manchetes

Saiba um pouco mais sobre o serviço dedo-duro que sacudiu as relações diplomáticas entre vários países ao publicar milhares de documentos secretos do governo dos Estados Unidos.


Wikileaks



Informações reveladoras vieram à tona por meio do vazamento de 251.287 telegramas de embaixadas estadunidenses por todo o mundo, o que consiste no maior vazamento de documentos confidenciais da história.
As publicações colocam diplomatas em situações embaraçosas e, na opinião do linguista e filósofo estadunidense Noam Chomsky, revelam o “profundo ódio pela democracia” por parte do governo dos EUA. O responsável por toda esta crise diplomática é o site WikiLeaks, um serviço especializado em centralizar vazamentos de informações confidenciais de governos e empresas.

Wikileaks

O site Wikileaks.org é uma organização independente, sem fins lucrativos e transnacional, hospedado na Suécia. Foi lançado em dezembro de 2006 e seu fundador e principal diretor é o jornalista, ex-hacker e ciberativista australiano Julian Assange. Apesar de a página levar o termo “Wiki”, ela não se encaixa neste padrão, pois não permite que todos os usuários façam modificações em seu conteúdo.
Antes de ficar famoso por desnudar uma face obscura da política externa dos EUA, o site e seu fundador ganharam prêmios ligados a novas mídias da revista britânica The Economist e da Anistia Internacional. O Mashable apontou o WikiLeaks em junho deste ano como o serviço mais inovador da tualidade no que diz respeito à publicação de notícias.

A primeira grande revelação: chacina no Iraque

Em 5 de abril de 2010 o WikiLeaks divulgou um vídeo confidencial do exército dos EUA, no qual pelo menos 12 civis são cruelmente assassinadas por militares em um helicóptero Apache. A chacina ocorreu em julho de 2007 em um subúrbio de Nova Bagdá, e entre os executados estão dois funcionários da agência de notícias Reuters.
Para saber mais, acesse o Collateral Murder, página especial com o vídeo e informações ligadas a este fato divulgados pelo WikiLeaks. AVISO: o vídeo contém cenas de violência e é inapropriado para menores de idade. Assista a ele por sua conta e risco.

Registros de guerra

Os outros dois grandes vazamentos do WikiLeaks ocorreram nos dias 25 de julho e 22 de outubro de 2010, com a revelação de registros e documentos ligados às guerras do Afeganistão e do Iraque. Mais de 400 mil documentos que compreendem boa parte da guerra são publicados e detalham inúmeros eventos que ocorreram no país médio-oriental.
No site Diary Dig você encontra todos os vazamentos relacionados aos registros das guerras do Iraque e do Afeganistão.

Cablegate e a crise diplomática

O episódio da liberação de mais de 250 mil comunicações confidenciais realizadas entre as embaixadas estadunidenses foi apelidado pelo WikiLeaks de “cablegate”. “Cables” (ou cabos, em português), é como são conhecidos estes tipos de mensagens. Os documentos falam de diversos países e líderes, e expõem membros do governo dos EUA em ações que beiram a espionagem.
As opiniões contidas nos telegramas colocaram os diplomatas em situações embaraçosas nos países em que se encontram e levaram figurões do alto escalão do governo Barack Obama e se retratarem com países com os quais os EUA mantêm relações. O material, contudo, está disponível na web e seus desdobramentos podem ser vistos na imprensa, na blogosfera e na opinião de políticos e intelectuais ao redor do planeta.
Acesse também o comunicado à imprensa do Cablegate e as milhares de publicações vazadas pelo site. A página contém materiais em português.

China vs. Google



Um exemplo de revelação feita pelo WikiLeaks e que chama a atenção dos estudiosos da Internet é o embate entre a Google e o governo chinês. Segundo dados revelados pelos vazamentos do último final de semana, o site de busca foi hackeado a mando de Pequim. O Google China teria sido atacado por funcionários do governo especializados em segurança.

Rumor indica AMD Fusion II para o Xbox 720

Novo console da Microsoft ainda não tem design definitivo, mas especulações indicam o futuro do hardware no video game.


Possível design do Xbox 720
Fonte: KitGuru



O novo video game da Microsoft, que está em planejamento, ainda não tem um design definido, mas as considerações propostas pelo site KitGuru já indicam a configuração de hardware da máquina. Para processamento geral, o Xbox 720 (nome temporário do console) contará com um AMD Fusion II.
A AMD fornecerá o Krishna para o Xbox 720. Tal informação foi baseada nos comentários de Chekib Arkrout, gerente geral de produtos da AMD. Apesar de haver diversos possíveis modelos, Arkrout relata que o chip AMD Krishna é o que melhor se adapta ao console.
O novo processador será construído com tecnologia de 28 nm e não deve ter problemas com aquecimento — como aconteceu em algumas versões do Xbox 360. Quanto à GPU, não há novidades, mas como o Xbox 360 já trabalha com uma placa ATI, existe a possibilidade de existir uma placa produzida pela AMD no novo video game (até porque o próprio Fusion já vem preparado para ajudar nos gráficos).
AMD Fusion para o Xbox 720?
Os rumores indicam que o Xbox 720 será lançado em 2012, pois com a nova onda de jogos 3D, Kinect e games com resoluções Full HD, está cada vez mais difícil para os consoles suportarem os gráficos. Vale lembrar que a Microsoft não se pronunciou a respeito e dificilmente vai liberar novidades tão logo.